quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Soneto a quatro-mãos

"Tudo de amor que existe em mim foi dado, tudo que fala em mim de amor foi dito.
Do nada, em mim o amor fez o infinito que por muito tornou-me escravizado.
Tão pródigo de amor fiquei coitado, tão fácil para amar fiquei proscrito.
Cada voto que fiz ergueu-se em grito contra o meu próprio dar demasiado.
Tenho dado de amor mais que coubesse nesse meu pobre coração humano.
Desse eterno amor meu antes não desse, pois se por tanto dar me fiz engano, melhor fora que desse e recebesse, para viver da vida o amor sem dano."

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