segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Eu quero que você me bata, o mais forte que puder.


Dane-se o que você sabe. Você tem que esquecer o que você sabe, esse é o seu problema. Esqueça o que você sabe sobre a vida, sobre amizade e especialmente sobre você e mim.

Você me conheceu num momento muito estranho da minha vida.

Tudo o que você gostaria de ser, este sou eu. Eu tenho a aparência que você queria ter, eu sou esperta, capaz, e o mais importante, eu sou livre de tudo que você não é.

Se eu tivesse um tumor, seria com seu nome que eu iria chamá-lo.
Você... a afta no céu da minha boca que cicatrizaria se eu parasse de passar a língua, mas eu não consigo.

É, você sente muito, eu sinto muito, todo mundo sente muito, mas... eu não consigo mais fazer isso. Eu não consigo.
Sua mentira reflete a minha? Minha mentira reflete a sua?
Eu Sou A Vingança Sorridente Do Jack.

Você me fodeu, depois me esnobou. Você me ama, você me odeia. Você era sensível, dái se tornou um idiota... Isso explica algo?

Eu sou o inflamado sentido de rejeição do Jack.

Eu vou nos levar através disso. Como sempre. Eu vou carregar você, gritando e chutando, e no final, me agradecendo.

E então, algo aconteceu. Eu deixei pra lá. Perdido no esquecimento. Escuro e silencioso e completo. Eu encontrei a liberdade. Perder todas as esperanças era liberdade.

Eu quero que você me bata, o mais forte que puder.
Eu não quero morrer sem cicatrizes.

Eu sou duto biliar irado do Jack.
Eu sou o suor frio do Jack.
Eu sou o coração partido do Jack.


(formulado com trechos de Fight Club)

Esta é a vida e está acabando a cada minuto.


Nós somos os filhos do meio da história, sem propósito ou lugar. Não tivemos uma Grande Guerra, não tivemos uma Grande Depressão. Nossa grande guerra é a guerra espiritual, nossa grande depressão é a nossa vida.

Fomos criados pela televisão para acreditar que um dia seríamos ricos, estrelas de cinema e da globo. Mas não seremos. E estamos aos poucos aprendendo isso. E estamos muito, muito revoltados.

Será que não acreditamos em nosso próprio trabalho? Por que nos sentimos mais seguros com um emprego do que com nós mesmos?

Você fica tão impressionado com a autoridade daqueles que a exercem sobre você?

Você não é o seu emprego. Você não é quanto dinheiro você tem no banco. Você não é o carro que você dirige. Você não é o conteúdo da sua carteira. Você não é as calças cáqui que veste. Você é toda merda ambulante do mundo.

Por que esquecemos que vamos morrer um dia e nossa vida terá sido sempre a mesma, sem ao menos percebermos que existimos e sim que existiram produtos que consumimos e trabalhos que exercemos? Não sabemos que quando morrermos não teremos mais nada disso, nem o trabalho, nem o consumo, e o que é pior, não teremos o que passamos recusando a vida inteira: 'nós mesmos'?

Auto-aperfeiçoamento é masturbação. Agora, auto-destruição...

A camisinha é o sapatinho de cristal da nossa geração. Você calça quando conhece um estranho. Dança a noite toda e depois joga fora. A camisinha não,... o estranho.

Somos uma geração fraca de Homens sendo criados por mulheres. É preciso e é verdadeiro se apegar emocionalmente a outra pessoa que precisamos para sermos felizes? Não há outros métodos?

É fácil chorar quando a gente sente que as pessoas que amamos vão nos rejeitar ou morrer...

Será que não vou me libertar de suas regras rígidas?
Será que não vou me libertar de sua arte inteligente?
Será que não vou me libertar dos pecados e do perfeccionismo?
Digo: evolua mesmo se você desmoronar por dentro.

Apenas depois do desastre nós podemos ser ressucitados.
Apenas depois que você perder tudo é que você esta livre para fazer qualquer coisa.
Sem dor, sem sacrifício, nós não teríamos nada.

Estou rompendo meus vínculos com a força física e os bens materiais, porque só destruindo a mim mesmo vou descobrir a força superior do meu espírito.

Esta é sua vida e ela está acabando a cada minuto.
Esta é a minha vida e ela está acabando a cada minuto...



(formulado com trechos de Fight Club)

Aleatórias (angry)

- Que vontade de mandar pro inferno gente que mente.

- Como alguém dorme em paz sabendo que mente e inventa pros proprios amigos pra fugir deles?

- Tô com um soco reprimido.

- Odeio gente que independente da situação, por mais nada a ver que seja arruma uma brecha pra meter o pau na igreja.

- Odeio quem justifica suas cagadas com as cagadas da igreja.

- Odeio quem justifica suas cagadas.

- É foda engolir falsidade.

- Certas pulgas realmente não saem da minha orelha.

- Tem hora que eu queria ser mais bobinha, que aí quando eu tivesse pagando de boba eu não me sentiria mal por saber que estou fazendo isso consicente, seria uma burrada inocente.

- Vontade de falar tudo que tá preso.

- Vontade de ser um pouquinho mais má (ou esperta?) e acabar com a felicidade de quem tem felicidade com mentira e falsidade. Mas se Deus não mente, então isso vai acabar logo logo. Vontade de ver a verdade aparecendo logo.

- Tem dias que eu acordo e resolvo ficar puta com tudo aquilo que eu ando amenizando nos dias normais.

- Que vontade de ser a vingança sorridente do Jack.

- Dei 2 meses pra certas coisas se resolverem.

domingo, 30 de agosto de 2009

DESDE QUANDO VOCÊ SE FOI


Mais uma história com um final,
mais um coração partido.
Um novo fim pra um amor normal,
Mais um choro sem sentido.
Não há razão pra te escrever,
Perdi a razão ao encontrar você
E as minhas palavras se misturam
Num mar de falsas canções
E te dizer...

Que amor não senti é mentir pra mim
E mesmo que seja melhor assim
Não posso negar que eu quero voltar
Eu sempre quis nunca precisar
Te dizer...

Que desde quando você se foi
Me pego pensando em nós dois
E eu não consigo ver onde que eu errei,
Se um dia eu fiz você chorar
Nem meses vão te recuperar
Mais uma chance pra mostrar que eu mudei.

Você diz que
É só de amor que eu sei falar
Mal sabes que se eu soubesse eu tentaria te ligar!
Pra dizer...

Que amor não senti é mentir pra mim
E mesmo que seja melhor assim
Não posso negar que eu quero voltar
Eu sempre quis nunca precisar
Nunca precisar

Que desde quando você se foi
Me pego pensando em nós dois
E eu não consigo ver onde que eu errei
Se um dia eu fiz você chorar
Nem meses vão te recuperar
Te perdendo eu cresci tanto
Que eu não sei se eu quero mais te encontrar...

Te perdendo eu cresci tanto
Que eu não sei se eu quero mais te encontrar.
Te perdendo eu cresci tanto...
Se eu quero mais te encontrar...
Se eu quero mais te encontrar.


(essa música do Fresno é maldoza!)

Nostalgia

Vi hoje no orkut de uma amiga algumas fotos antigas, e resolvi olhar algumas fotos antigas também, nossa... isso é tão estranho!!
Dá um aperto no peito e não sei bem o motivo, se é saudade, se é alegria, tristeza, ou tudo junto!

Eu poderia falar de mil coisas se fosse lembrar de tudo que já rolou na minha vida, mas hoje foquei em um ano, 2007.
Derrepente eu tinha resolvido me afastar de todos os meus melhores amigos por decepções que vi depois que eram besteira. Nesse tempo, resolvi dar uma volta por ai e conhecer tudo novo, ah se eu soubesse o que eu conheceria!
17 anos, eu ainda pesava 58kg, estava no terceiro colegial e ia no Garage 80! Há!
Foi o ano que eu descobri que amor existe e que é muito estranho e perigoso, nossa, como foi bom cada momento dessa descoberta, que hoje vejo o tanto que foi...bonitinha! haha! Medo, dúvida, choro, felicidade, porta de escola, encontros escondidos, amor infantil. Que saudade disso! Pena que amor de colegial, de 17 anos não é coisa que volta atrás mais! Mas o que eu vivi valeu a pena, vai dar muita história pra contar e eu adoro me lembrar! Como tanta coisa se tornou cômica hoje, choros que hoje me fazem rir, quantos momentos embaraçosos que me deixam sorrindo de pensar!

Me lembro a primeira vez que eu saí com o cara que eu estava apaixonada. Meu "primeiro encontro". Era um garoto com cara de criança, um ano mais novo que eu, que veio me buscar em casa de óculos e cabelinho de franja! haha! e eu parava e pensava "eu estou tendo um encontro!". Fomos á um teatro perto da minha casa, eu não sabia nem como me comportar! Durante o teatro aquele desconcerto de não saber o que fazer, se eu encostava, se eu pegava na mão, ou se eu ficava parada esperando alguma coisa acontecer, meu coração quase pulando pela boca! Quando derrepente eu decidi colocar a mão nas costas do garoto (que sentou na minha frente porque os lugares tinham acabado, haha), saimos de lá, demos uma volta pela redondeza mesmo e quando ele ia me deixar na porta de casa, minha mae ligou perguntando se eu e meu "amiguinho" não queriamos subir e tomar uam sopa, ai é claro que fomos! Minha mãe sacando que eu tava tendo um encontro e rindo da situação com ela mesma, e eu, feliz da vida. Quando subimos para o segundo andar pra ver um filme, sentamos no mesmo sofá meio recostados, eu sentia que meu coração ia explodir de tanta ansiedade, e derrepente, o menino começa a pegar na minha mão devagarinho, quase desmaiei! Ficamos ali de mãos dadas, sem conversar muito (acho que devido á uma "semgraçesa" mutua), ai lembro de passar a mão no cabelo dele meio desajeitada, e curti aquele momento como se fosse um ápice! Quando ele foi embora fiquei toda sorridente, carinah de menina apaixonada, deitei na cama e fiquei pensando em cada detalhezinho! E foi assim durante uma semana! haha!
Era tão legal, quando ele me buscava na porta da escola, isso pra mim era tudo de bom! Como eu acho lindo essas coisas de amor inocente...
Os encontros escondidos, os beijinhos, as cartinhas, os desenhos (desenhos! isso é muito bonitinho!!), as vezes que o garoto fugiu pra não levar da minha mãe, tudo! Tenho tudo guardado até hoje! Acho bom lembrar desses momentos, contar essas histórias pra minha filha um dia e mostrar tudo, compartilhar com ela quando ela tiver o "primeiro amor de verdade", ou daqui uns anos parar e ver como tudo mudou e como cada momento é gostoso e especial. Hoje mesmo vejo que tanta coisa mudou, tudo é tão diferente, as pessoas mudaram, muitas que passaram pela minha vida eu nunca mais nem vi, tudo é tão mudado na minha vida que ás vezes faz bem parar e ver o que deixei pra trás e adimirar a vida que eu soube fazer, com suas dores e delícias! E sim, cada momento é especial. É muito estranha essa sensação, mas muito gostosa...
Olho pra essas coisas e acho tudo tão...precisoso, tão bonitinho, tão fofo, tão bom de lembrar! As coisas passam, as pessoas passam, mas cada momento fica marcado, cada coisa constói um pouquinho da nossa história de vida.
Não sei se hoje em dia, devido á minha idade e experiência de vida, eu teria uma sensação dessas de "primeiros amores", mas eu gostaria!
Acho que se eu pudesse, eu escolheria alguns momentos pra viver de novo, que nem um sonho, e derrepente voltar pra realidade, só pra ter aquelas sensações e momentos outra vez.

sábado, 29 de agosto de 2009

Aleatórias

- Algumas pulgas não vão sair detrás da minha orelha tão cedo.

- Vou continuar fazendo "a legal". Por enquanto.

- Eu sempre desconfio que posso estar fazendo papel de boba.

- Sofro demasiado por suposições ou coisas que eu imagino.

- Me gusta tu beso, me gustas tu.

- To começando a me deprimir com a ida do Junim pra Londres.

- Me agonio por não ter paciência de esperar as coisas acontecerem logo.

- Prezo pela minha imagem sim, custe o que custar.

- De uns tempos pra cá, tenho vontade de beijar o espelho cada vez que olho pra minha imagem.

- "Please, Don´t Leave Me" da Pink, foi feita por telepatia pra mim. O clipe principalmente.

- Eu sou uma excelente cozinheira mexicana.

- Eu não sussego enquanto não acontecem as coisas.

Pra escutar e grudar na cabeça

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Coração Masculinizado


Talvez faça bem pra minha saúde masculinizar meu coração.
Eu realmente estou começando a achar que na maioria das vezes, homem sofre menos quando o assunto é: sentimento.
Isso se deve á fatores biológicos, culturais e hormonais.
Então, tirei a conclusão que as vezes ser mais macho quando o assunto é coração, é algo que pode fazer bem (muito bem!).
Ultimamente eu ando aderindo a algumas masculinidades sentimentais, e até que tem sido bom, viu!
Pra ficar mais claro essa questão, vou dar alguns exemplos:

- Homem quando termina um relacionamento, sofre e até chora as vezes, mas o limite máximo de sofrimento do rapaz é de no máximo um mês, enquanto pra mulher, esse um mês é apenas o tempo de cair a ficha, é apenas o começo do sofrimento.

- Depois de um término de relacionamento, se um homem fica sabendo que a mulher ficou com outro cara, ele dá de ombros e fica com outra também, na maior tranquilidade. A mulher, se fica sabendo que ele ficou com outra, chora e sofre por no mínino um final de semana.

- Na semana do término de relacionamento: o homem por mais que esteja triste, se lembra muito menos do ocorrido, sai com os amigos, canta umas menininhas e tem momentos de total aminésia do ocorrido, feliz da vida. A mulher, chora e fica deprimida durante toda a semana.

- Se conhece uma pessoa do sexo oposto bastante interessante em uma festa, a mulher já fica cheia de esperança do cara ligar no dia seguinte, pensa nas probabilidade de encontra-lo de novo e até de quem sabe talvez, ser a tampa da sua panela. Conta pra todas as amigas que ele a olhou diferente desde o primeiro momento, e faz toda uma epopéia gigantesca (aprox 30min). O homem na mesma situação, apenas avista um objeto bem-polido, usufrui do mesmo, exibe-o, delicia-se e ponto final na mesma noite. Comentário com os amigos: Catei uma gostosa ontem (aprox 1min).

- Sexo: homem, encostou funcionou e quer entrar em uso logo. Mulher, precisa "esquentar o fogão" e ter toda uma preparação prévia.

- Se a mulher não liga, ele até pode ligar umas 2 vezes (se ela for muito, mas muito interessante), se não adianta... acabou, esqueceu. Ele não se importa. Se não acontece logo, então não acontece mais. Se o cara não liga, é motivo de se sentir mal e nunca mais querer ver a cara dele. Se ela resolve ligar e ele não dá corda, é um filho da pu**.

- Se a mulher liga, é louca. Se ele liga, é cavalheiro.

- Se mulher vai atrás é considerada "sem valor". Se homem vai atrás é "de valor".

- Na cabeça das pessoas, sempre quem "pegou" e quem "usou" foi o homem, e a mulher foi a "pegada" e a "usada". (por que não o contrário?)

- Na mesma situação, homem é chamado de garanhão e mulher de vagabunda.

- Se o homem leva um fora, deixa pra lá e parte pra outra. Se acontece com a mulher, ela se sente o mosquito do cocô do cavalo do bandido.

E por esses e outros motivos que sabemos bem, acho que as vezes vale a pena dar uma masculinizada no coração.
Claro que, em tudo isso na mulher, há a virtude de ter um amor bem mais bonito. E algumas coisas consideradas "de homem" são totalmente culturais e é machismo pensar que são restritas somente á eles!
Sei que de uns tempos pra cá percebi uma certa "macheza" em alguns sentimentos meus, tais como não sofrer demasiado com a ausência de uma pessoa ou comportamenos da mesma, se não ligar não ligo, eu posso usar sim, se num quer me dar corda eu também num dô, e coisas do tipo, e quer saber? Até que eu estou achando bem bom! hehe! Mas apesar desse momento "coração masculino", acho que não é coisa que dura pra sempre, e nem quero! Porque apesar dos demais choros e dramas, não há nada mais bonito do que saber ser mulher e ter coração de mulher..! Nas palavras de Vínicius de Moraes: "Uma beleza que vem da tristeza de se saber mulher"!

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Pamonhando?


Tem hora que eu acho que to pagando de pamonha.
Na verdade acho que ultimamente minha paciência excessiva tem me feito pamonhar demais.

Eu acho que as vezes eu sou boazinha demais e fico boazinha demais quando não deveria. Fico pensando se eu não to sendo idiota em deixar passar algumas coisas.
Também imagino o que pensam de mim as vezes quando eu resolvo ser "legal", na boa, tem hora que eu acho que tem gente que pensa que eu sou bobinha de tudo e to caindo fácil em algumas coisas. Na verdade eu sempre to extremamente consciente de tudo e não sou nem um pouco inocente e boba em relação a algumas coisas, mas as vezes por querer que fique tudo bem, pra evitar barraco, um siatuação desagradável ou até mesmo pra não magoar alguém, eu fico de boa. Será que isso é bom mesmo?
As vezes penso que dou abertura pra gente pensar coisa além do que deve, fantasiar coisa na cabeça e pensar que tem o direito de deitar e rolar em cima de mim que eu não vou fazer nada. E não é bem por aí. Não sei até que ponto meu orgulho aguenta.
Será que meu jeito e meu excesso de "Boazisse" tá fazendo gente colocar chifre em cabeça de égua? acho que sim....
Aiii que sensação horrorosa de achar que eu to mostrando que cai na conversinha dos otros e que tem gente pensando que eu sou pamonha!

Vontade de voltar a ser a Amanda griladinha de uns tempinhos atrás...

Desabafo: Saco-Cheio de Picuinha!


Como eu disse no post abaixo, tenho muita paciência as vezes. Mas paciência tem limite. Há uma dierença entre ser paciente e pagar de idiota. E pagar de idiota é uma coisa que eu não deixo acontecer comigo.
Ultimamente eu ando do tipo de demooooooora pra estourar, fico quieta, aguento, relevo, deixo passar, mas quando eu vejo que to ficando com um nariz vermelho redondo e escrito palhaça na minha testa, aí é o meu basta. E sério, quem já me viu no limite sabe como é.
Na boa, tem coisa que não vou deixar passasr batido mais não.
Tem gente que quando vê que você gosta, que considera, que tem paciência e que tá aguentando tudo quanto é desaforo, aí que pisa mesmo!
ODEIO gente que faz birra! ODEIO picuinha!
Na minha vida tá tudo bem demais pra alguém vir e arrumar uma encrenquinha pro meu lado! Não quero encrenquinha idiota e infantil pra cima de mim não! Quero ficar em paz, sem zica desnecessária, fútil e ridícula.
Tem gente que num se toca que tem encrenca que te prende á outra pessoa! Ao invés de ter maturidade e deixar tudo bem, nããão, tem que arrumar um motivo pra arrumar zica!
Essa hitória de não colocar o pé onde a pessoa tá e vice e versa é a coisa que mais deixa uma pessoa dependente da outra, não tem nexo! Num é possível que não há maturidade o suficiente pra ser GENTE, ADULTO de conseguir se comportar e conviver como SERES HUMANOS CRESCIDOS!
Cansei de gente cheia de "não me toques", de frescura, campinho minado (ou seria mimado?), que qualquer coisinha boba faz birra, bate o pé no chão e faz "belém belém nunca mais tô de bem"!
Tipo, neguinho quer criar picuinha e acha que sempre vai ter bobo pra dar corda!
Até o mais paciente, até o que mais gosta cansa!!! É massante uma pessoa bomba-relógio! Que preguiça que eu tenho disso!!
Sabe, pior que a gente tenta, tenta ser bonzinho, aguenta desaforo, fica quieto diante dos xiliques, mas tem hora que num dá!!! NÃO QUERO VIVER PRESA Á PICUINHA!! Naõ entendo como tem gente que quer viver em função de alguém, da presença da pessoa ou da falta dela! Num é possível que é tão difícil pra alguém se comportar civilizadamente!
A gente gosta, tenta ser amigo, faz por onde, mas quando a pessoa não colabora e insiste em fazer encrenca sem motivo, aí tem que tomar uma providência, porque pagar de bobo, não dá!
Se quiser ter uma relação civilizada, como pessoas adultas, maduras, beleza, se não quiser, de idiota, num dá pra pagar mais!

terça-feira, 25 de agosto de 2009

paciência, relaxar e gozar

Ultimamente minha paciência anda curta com algumas coisas, e enorme com outras.
De uns tempos pra cá, me tornei muuuuito mais paciente com tudo, mas também estou com uma preguiça enorme de algumas coisas. Não sei se chamo de impaciência ou preguiça mesmo.
Minhas experiências nesse ano construíram uma Amanda totalmente diferente em vários aspectos. Estou evoluindo dia após dia, me vejo mês passado por exemplo e vejo que hoje estou bem melhor e assim vai.
Tem coisas que antes eu dava uma importância matadora, coisas que me preocupavam e tiravam meu sono, hoje, muitas delas perderam totalmente o nexo pra mim, são coisas que eu não me importo mais e algumas eu começei a achar ridículas e bobeiras. Coisa que passa rápido, que não afeta, e que causa no máximo, um efeito de momento.
Na boa, não quero cobrar que todos á minha volta também amadureçam, e nem acho que vou ficar livre de coisas que se tornaram patéticas pra mim. Estou achando que realmente, não faço tanta questão. Quem me dera se todos conseguissem fazer menos picuinhas e complicar tanto a vida, mas como eu sei que isso é impossível e que eu não posso mudar todo mundo, eu relevo e aprendo a conviver com essas coisinhas. Tem pessoas demoram mais pra amadureçer do que outras, questão de tempo...e de paciência!
Sabe, descobri que a vida é muito boa quando facilitamos ela, quando relaxamos e quando evitamos pequenas tempestadezinhas desnecessárias, ou simplesmente quando paramos de nos importar com elas, criei uma preguiça de problema e picuinha, preguiça de ficar com raiva dos otros, preguiça de guardar ressentimentos, preguiça de prologar histórias bobas, preguiça de dar corda pra isso tudo. Então cabe a minha paciência conviver com essas coisas e deixá-las pra lá! Não dá pra aniquilar tudo isso de uam hora pra outra (infelizmente), então, o segredo é esperar e relevar!
Como dizia o poeta: relaxa e goza! haha

Não me canso de dizer que a Amanda hoje é uma pessoa extremamente feliz, até posso passar por problemas, mas felicidade hoje pra mim é uma constante e não um momento. Não digo que estou feliz, mas que sou feliz.
Feliz e com uma paciência bem maior e um tanto quanto curiosa!

Tchau, Polly!



Minha cachorrinha Polly morreu quinta-feira. Ela já tava doentinha, e até que aguentou muito.
Não sei explicar quanta falta um bichinho tão pequeno pode fazer...
A gente toma amor por eles, como se fossem parte da família, o amor deles por nós é incrível e incondicional, e eu vou sentir falta da festa que ela fazia toda vez que eu chegava em casa, dos escandalos que ela dava quando via uma pomba ou um cachorro na rua, dela "rodando" o rabo quando ficava feliz e de quando ela rosnava pra minha irmã quando ela tentava tira-la do colo da minha mãe.
É... esse bichinho me trouxe muita alegria.
Cada brinquedinho, cada cantinho na casa conta uma história dela.
Agora, nesse momento, tá sendo a única vez que eu estou podendo chorar, porque ainda não tinha tido esse tempo e estou tentando segurar firme pra dar uma força pra minha mãe, que era a mais apegada nela. E também sobrou a cadelinha mais nova, a Charlotte, que também tá sentindo muita falta dela e ainda fica procurando pelos cantos.
Não achava que era verdade aquela história que contavam que os cães fazem quando vão morrer (que nem no filme/livro Marley e Eu), mas eu presenciei que é verdade sim. Eles realmente se despedem, e vão para um lugar escondidos para morrerem sozinhos sem o dono ver e sofrer. Só estava minha mãe em casa, eu estava dormindo de porta fechada, a Polly já não andava mais devido á doença. Ela tirou uma força do nada e pediu colo pra minha mãe e ficou olhando pra ela, ela pediu pra descer e consegueiu ter força pra andar até a sala com dificuldade, minha mãe se espantou e deixou ela ir. A Polly foi até um cantinho escondido da sala, atrás de um baú, e morreu ali.
Acho que só quem teve um animalzinho que amou de verdade, sabe como é isso!

Tchau Pollynha!! Obrigada pelos risos, pelas vezes que você lambeu meu rosto quando eu tava triste, por achar uma festa o simples fato de eu chegar em casa, por tantos momentos engraçados (como quando você fugiu da coleira na praia pra correr atrás dos pombos e fez a praia toda correr atrás de voce!), tantos momentos bons e por me amar incondicionalmente...

Sumisso

Nesses dias não tive muito tempo pra postar aqui, mas nessa semana eu volto ao rítimo!
To meio dodói desde ontem, ai acabou que me deu aqueeeela preguiça de pc, acabei quietinha na minha cama de pijamas lendo um livro e vendo tv.
Amanha vou fazer comida mexicana aqui em casa! Vou tirar umas fotos e colocar as receitinhas aqui! ;D

domingo, 23 de agosto de 2009

FLOOR FLOOR FLOOR!


Festinha supimpa com Daniel Peixoto do Montage discotecando!

Eu fui straight to the floor... floor floor floor!!!
haha

Super recomendo Montage pra quem gosta de electro fun!
A hand in the head, another in the ass! Shake shake shake your ass!!

www.myspace.com/montagebr

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

um aviso só pra prevenir que alguns não se escandalizem:
antes de chocar-se, aprenda a enxergar acima de tudo a beleza da poesia

Soneto da Devoção


"Essa mulher que se arremessa, fria e lúbrica aos meus braços,
e nos seios me arrebata e me beija e balbucia versos, votos de amor e nomes feios.

Essa mulher, flor de melancolia,
que se ri dos meus pálidos receios.
A única entre todas a quem dei os carinhos que nunca á outra daria.

Essa mulher que a cada amor proclama,
A miséria e a grandeza de quem ama.
E guarda a marca dos meus dentes nela.

Essa mulher é um mundo! uma cadela talvez...
mas na moldura de uma cama,
Nunca mulher nenhuma foi tão bela!"

(Vinícius de Moraes)

Soneto de Agosto



"Tu me levaste, eu fui... Na treva, ousados.
Amamos, vagamente surpreendidos pelo ardor com que estávamos unidos, nós, que andávamos sempre separados.

Espantei-me, confesso-te, dos brados com que enchi teus patéticos ouvidos e achei rude o calor dos teus gemidos. Eu que sempre os julgara desolados...

Só assim arrancara a linha inútil da tua eterna túnica inconsútil...e para a glória do teu ser mais franco.

Quisera que te vissem como eu via,
depois, à luz da lâmpada macia, o púbis negro sobre o corpo branco."

(Vinícius de Moraes)


ps: esse soneto, realmente se chama "Soneto de Agosto".

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Interrogações, Questionamentos e Certezas


E como se não bastasse a mescla de sensações e sentimentos, bons e ruins, se fundindo em algo estranho, agora novas adições á essa mistura que eu não sei o que significa e nem no que dá.

Não sei bem o que pensar, mas já passei da fase de menina, já sei que nem tudo é belo e inocente. Já sei que nem toda intenção é boa e nem todo ato.
E falando em atos e intenções, qual seria a intenção por trás do ato e vice e versa?

Sempre deixo pairar mais de uma opção e sempre prefiro pensar na pior das hipóteses.
Uma opção seria a considerada "boa", a boa que pode ser também ilusão, uma boa que pode não existir, mas de qualquer forma, é boa. É aquela que proporciona o sorriso no momento, uma ponta de algo bom a pensar e bom pra lembrar, a que diz um "será?", com uma interrogação feita por um sorrisinho torto.
A ruim, seria a considerada a lógica. O engano, uma possivel realidade e uma sacudida que faz acordar. O óbvio de crer em algo corrompido, de crer que se houve intenção, não foi boa. Esta opção que me faz sentir um número, um objeto e que me faz peguntar se não seria o mesmo com qualquer uma que estivesse ali, no meu lugar. Quem me garante que ali, naquela situação, não poderia ser qualquer outra? Esta me deixa uma interrogação com um peito apertado e uma ponta de ódio.
Se há mais um interrogação, é com os conceitos fundidos ou é algo que eu ainda não organizei na minha mente.

Eu sempre também tenho algumas certezas pairando.
E infelizmente, minhas certezas, dessa vez, não são boas.
Más certezas sobre mim, más certezas sobre alguém.

Sinceramente, vou optar pelo pessimismo.
E não sei porque certas coisas me impressionaram, não sei porque eu ainda questiono medos, fraquezas e caráter alheios. Tem questionamentos aí que já estão virando certezas.

Prefiro continuar anestesiada, vivendo sem pensar nisso, escondendo pensamentos e me mantendo no meu lugar, vivendo no meu canto, do meu jeito, e esperando que respostas, soluções e esperanças batam á minha porta.

O lado otimista da história, é que eu sempre tenho uma pontinha de esperança em descobrir que tudo não é tão ruim quanto eu imagino. Principalmente no que se refere á minha percepção sobre outra pessoa.

Avalanche


Neste momento, ás 3:30 da matina, estou escrevendo da casa dos meus amigos, onde vou dormir de novo. Vê se é hora e lugar pra eu dar crise e começar a fazer devaneios sobre a vida???

Tem hora que do nada eu fico mal com algumas coisas.
Sabe, essas semanas têm sido maravilhosas, estou super feliz e aproveitando cada dia, e dentro disso tudo, decidi não pensar mais em alguns problemas e com certeza, isso têm me ajudado muito e me feito deixar pra lá muita coisa que não me faz bem. Graças a Deus tenho tido momentos ótimos constantemente e acaba não sobrando tempo pra pensar em coisa ruim. Só que tem hora que eu me deparo com algumas coisas que trazem lembranças de alguns pontos que não estão bem resolvidas na minha vida ou paro de uma hora pra outra e aquela avalanche de pensamentos que eu acumulei, cai sobre mim.

"Um dia desses, eu separo um tempinho e ponho em dia todos os choros que não tenho tido tempo de chorar." (Carlos Drummond de Andrade)

Um tio meu que eu respeito muito (um grande -literalmente- homem de Deus) e tenho como uma referência pra mim me disse algo muito interessante nessa semana. Ele caminha e corre em um parque grande todos os dias, sugeri que ele comprasse um ipod ou um mp3 player para ele escutar músicas durante a caminhada. Ele negou a sugestão na hora e me disse que aquele momento era um dos mais preciosos que ele tinha, não pelo exercício em si, mas porque aquele é o único momento que ele tem no dia onde ele tem o tempo de organizar os pensamentos. É a única forma de se esquilibrar, botando tudo em ordem na cabeça. Também é o tempo que ele tem pra escutar no silêncio, a voz de Deus. Quando ele me contou isso, vi que não tenho tido um tempo de organizar meus pensamentos, e ás vezes, não tenho escutado á Deus no silêncio.
Talvez estocar e encobrir meus pensamentos não seja tão bom quando encara-los e organiza-los, e talvez esse seja o motivo da avalanche de pensamentos e sensações que de uma hora pra outra, cai na minha cabeça.

O mais covarde nisso, é que agora eu não estou muito afim de encarar alguns pensamentos. Estou bem e com medo de mexer no que tá quieto e aparentemente inofensivo.

Algumas palavras martelam na minha cabeça de vez em quando e esmurram quando caem em avalanche: perdão - raiva - orgulho - ego - saudade - rancor - honra - medo - amor - dúvida - ódio - desistência - dignidade
A contradição dessas palavras é o que complica. Não sei o que vira a soma de ódio + saudade por exemlplo!
Sei qual seria o meu dever como pessoa boa, cristã, madura e blá blá blá, mas dessa vez, a coisa tá estranha e de uma forma que nunca esteve. Estou optando pela minha honra (ou orgulho?). Ainda não fiz as contas das minhas probabilidades de arrependimento. Prefiro não faze-las agora. Sei que cansei de tentar o que aparentemente seria o "bom" sem ter retorno. Eu receberia de braços abertos se a solução de alguns dilemas viesse á minha porta e que eu não precise ir atrás de nada e me frustrar. Sou humana e assumo que eu até posso estar errada, mas essa é minha escolha no momento.

"Em paz eu digo que eu sou o antigo do que vai adiante,
Sem mais, eu fico onde estou,
Prefiro continuar distante..."

ME AJUDEEEEM!!!

Gente! PRECISO DE VOCÊS AMIGUINHOS! haha
Preciso escolher os 5 melhores textos aqui do blog!
Estou com alguns projetos na manga e preciso escolher os 5 nessa semana. O mais rápido possível!!!
Selecionei aqui os que pra mim foram os melhores até agora, digam quais os favoritos de vocês!!

BRIGADA GENTEEEEEEEEEEEEEEEEEEE!!!!!!

CARÊNCIA, UM CÂNCER DO NOVO MUNDO
http://goamandago.blogspot.com/2009/08/um-cancer-do-novo-mundo-chamado.html

ENSAIO SOBRE A GRIPE SUÍNA
http://goamandago.blogspot.com/2009/08/ensaio-sobre-gripe-suina.html

FALSA INTELIGÊNCIA

http://goamandago.blogspot.com/2009/08/falsa-inteligencia.html

COISAS QUE VOCÊ NÃO DEVE FAZER EM UMA FESTA "CHIQUE"
http://goamandago.blogspot.com/2009/07/coisas-que-voce-nao-deve-fazer-em-uma.html

COISAS QUE UM HOMEM NÃO DEVE FAZER
http://goamandago.blogspot.com/2009/06/coisas-que-um-homem-nao-deve-fazer.html

COISAS QUE UMA MULHER NÃO DEVE FAZER
http://goamandago.blogspot.com/2009/05/coisas-que-uma-mulher-nao-deve-fazer.html

YOUNG MONEY
http://goamandago.blogspot.com/2009/07/young-money.html

IN LOVE, WE TRUST
http://goamandago.blogspot.com/2009/07/in-love-we-trust.html

CARTA Á PACIÊNCIA
http://goamandago.blogspot.com/2009/07/carta-paciencia.html

PREFIRO OS SEXUAIS
http://goamandago.blogspot.com/2009/04/prefiro-os-sexuais.html

MEU CURSO NÃO É TRADICIONAL
http://goamandago.blogspot.com/2009/04/meu-curso-nao-e-tradicional.html

QUEM PODE FALAR DE AMOR
http://goamandago.blogspot.com/2009/03/quem-pode-falar-de-amor.html

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Pinimba


Uma coisa que é muito difícil acontecer comigo, é eu tomar pinimba (antipatia) de alguém. Posso até estressar, ficar chateada e até mesmo com raiva de uma pessoa, mas sempre passa, e se eu tomar antipatia do ser, pode saber que eu to no limite.

Eu detesto tomar zica de alguém, até mesmo quando eu tomo, eu tento fazer de tudo pra ficar tudo bem e a zica ir embora, mas quando a pessoa realmente não colabora ou quando ela também toma crise da minha cara, dificulta um pouco (ou bastante).

Esses dias me peguei evitando lugares e situações por pinimba de alguém.
Fiquei boba de ver que eu cheguei ao ponto de não ir em algum lugar só para não correr o risco de encontrar com um ser.
Sei que é recíproco, e talvez esse seja o motivo de eu ter tomado antipatia.

Que agonia que eu tenho de gente que me trata como se eu tivesse com gripe suína! Acho isso tão idiota, mas tão idiota (e tão imaturo) que acabo por ficar igual. Dá vontade de virar pra pessoa e falar: HEY ACORDA! eu num tenho doença que pega não!!

Pior é que tem uns que num tem nem desconfiômetro e fica desagradável! Se está no meio de vários amigos em comum, a situação fica chata, porque aó os amigos tem que separar, dividir os lugares, contornar a situação, deixar de chamar um, ficam descofiados, cara, que saco isso!! Se tomou pinimba pelo menos disfarça e tenta ser agradável e criar um ambiente bom! Tem mais gente e mais situações em volta.

Num dá pra ficar agendando a vida de acordo com a presença (ou a falta dela) de uma pessoa!! Essa coisa de "num vô porque fulano não vai", "não estou onde ciclano está" é o cúmulo da ignorância, é ridículo! Vamo viver normalmente sem frescura! Ficar alimentando pinimba pra mim é coisa de adolescente, de quem tem rabo preso e gente mal resolvida.

Não tenho paciência com gente que gosta de viver em função de zica e alimentando problema! AFFFFF!!!!!

Cresce, toca a bola pra frente e esquece a problemaiada! Viver preso nisso pra que???
Não entendo e o pior é que eu também to ficando assim, repelindo!

Burro de Marca


Diploma agora é que nem objeto de marca, usa-se como adereço de ego e de tapa-defeitos.
Muitas pessoas usam uma roupa da Diesel para mostrar que tem "poder", para atrair pessoas para si sem precisar de usar a personalidade e claro, também serve perfeitamente para encobrir o que há de ruim em quem o usa. Assim é o diploma para alguns. Um pedaço de papel que serve pra qualquer pessoa programada se sentir um ser superior.

Quando eu estava na escola, reparava que a maioria dos que tinham notas boas eram pessoas excluídas, que não se divertiam tanto, que não tinham criatividade alguma e sempre quando precisava de criar algo como um teatro ou uma idéia mirabolante para a feira da cultura, quem criava eram os do "fundão" e muitas vezes os "CDFs" ficavam maravilhados e encantados com as brilhantes criações dos portadores de notas vermelhas. Recentemente, vi uma pesquisa que mostra que os "do fundão" têm mais chances de serem líderes bem sucedidos do que os CDFs, e que é bem provável que no futuro, um portador de notas azuis vai trabalhar para um portador de notas vermelhas. Pode soar irônico, mas é muito simples de compreender.

Muitas das consideradas "melhores escolas" fazem uma lavagem cerebral nos alunos e os condicionam a pensar que só serão bem sucedidos se tirarem notas excelentes, entrem em uma faculdade renomada ou faça um curso tradicional como medicina, direito ou psicologia. Caso não consiga, é um perdedor. Cria-se então, um terrorismo.
Quem disse que um curso tradicional ou um diploma da USP aumenta cérebro? Isso sim é um raciocínio burro.

Thomas Edison era um aluno encapetado que custava aprender as coisas, seus professores diziam que ele era tão estúpido que não aprenderia nada, não fazia lição de casa e acabou largando a escola. Por fim, resolveu colocar todo o seu foco naquilo que ele realmente gostava. Edison foi uma pessoa que criava com seu próprio cérebro, e dessa criatividade própria, surgiram proezas como a lâmpada.
Isaac Newton não foi um bom aluno e ainda era um aluno encrenqueiro.
Abraham Lincoln, filho de iletrados, tinha uma má frequência na escola e sua vida escolar foi longe de ser das melhores.
Alexander Graham Bell, inventor do telefone, frequentou por poucos anos escolas formais e assistiu a apenas algumas aulas na universidade.
Salvador Dalí nunca foi um bom aluno na escola, mas sua genialidade criativa impressionava, o que ele não fazia de grandioso nas provas escolares, fazia nas telas.
Leon Tolstói, grande escritor e pensador, além de mal aluno era o que mais fazia farra, tanto na escola quanto na faculdade. Era desiludido com a escola e não era satisfeito com as imposições de que deveria ser um militar ou diplomata. Ele tentou fazer direito, mas mas foi reprovado logo nos primeiros exames e enquanto universitário, era reconhecido pelo péssimo comportamento. Na fase adulta, chegou a criar uma escola alternativa onde os alunos ficavam livres, sem regras excessivas e sem punições, indo contra vários princípios da pedagogia na época.
Steven Spielberg nunca foi um aluno aplicado, não conseguiu nem entrar na faculdade e teve que procurar outro curso em uma outra instituição.
Estes e mais vários outros não foram pessoas dentro dos modelos que as "grandes escolas" impõem e não estavam dentro do conceito de "inteligência" que alguns acreditam. Estes provam que notas boas não é sinônimo de inteligência. Se formos analisar estes casos, vemos que são pessoas que não foram programadas, não eram apenas robôs de armazenar informações e repeti-las, mas foram de fato pensantes e criadores.

O que alguns consideram inteligência está baseado em um conceito totalmente ignorante de armazenamento de informações. Uma pessoa decora falas e conceitos de grandes escritores e as repete. Não há raciocínio e nem conceitos próprios, não há uma identidade, não há cerebro funcionando de fato, a pessoa cumpre o mesmo papel que um gravador eletrônico faz, e o gravador ainda sai em vantagem pela sua agilidade. A pessoa é programada como um objeto irracional.
Para alguns, se alguém escreve um texto ou diz algo citando um conceito ou dizendo apenas o nome de um grande pensador, ou se diz uma referência em cima de uma idéia com "ismo" no final (ex: "como diz no romantismo... bla bla bla..."), é considerada inteligente, quando na verdade, só está repetindo informações e não raciocinando de verdade. Um papagaio.
Uma pessoa passa numa faculdade renomada colocando em uma prova toda a sua falta de raciocínio prgramada. Suge daí, os burros diplomatas.

A inteligência está naqueles que criam, que masturbam o intelecto, e não que ejaculam com as genitárias alheias.

Na internet, percebe-se que os blogs considerados mais inteligentes e mais influentes não são de estudantes de medicina ou direito, mas de publicitários, designers, ou até mesmo de pensadores á toas.
Vira e mexe dá pra encontrar por aí alguns blogs chatos e bobos de pessoas que estão em um curso tradicional e/ou numa "faculdade de marca", mas que não têm nem um terço de conteúdo que blogs de pessoas que cursam cursos considerados "alternativos" têm.
Esses dias acessei um blog de uma pessoa dentro dos padrões de CDF tradicional, comportado e exemplar, e fiquei chocada com tamanha burrice travestida em notas boas. Frases burras tentando ter nexo e aparentar espertas com conceitos com "ismo" no final. Parecia algo feito por uma pessoa na adolescência querendo mostrar que aprende tudo direitinho no colégio. Em cada construção de frase fica clara a falta de capacidade de raciocínio criativo. Quanto vazio!

Eu já escutei afrontas á minha pessoa devido á não ter optado por um curso tradicional ou por ter trancado a faculdade em um período devido á alguns problemas. Já escutei gente dizendo que eu não poderia falar de honra ou credibilidade pois não estava cursando um curso tradicional ou fazendo faculdade. Comentários assim realmente são deploráveis, mostram como o conceito de honra na cabeça de alguns é fútil e deturpado e como ainda não sabem o significado de dignidade.

Hoje vê-se muitos garotos entre 17 e 22 anos se gabando de suas faculdades importantes e de seus cursos tradicionais, jurando que um diploma os fará homens de verdade. É comum ver por aí jovens nessa faixa etária fazendo todos os tipos de burradas e ignorâncias, seja em festas ou nas ruas e achando que um pedaço de papel vai encobrir tudo isso. É triste ver que alguns pais preferem para seus filhos um companheiro com menos caráter e uma faculdade tradicional do que uma pessoa de muito caráter que faz artes plásticas. É deprimente ouvir um pai dizendo: "meu filho ficou bebâdo e bateu em um cara na balada, mas ele faz medicina, ele é um bom garoto". "Sei que minha filha usa drogas de vez em quando, mas prefiro omitir isso. Ela faz direito na universidade federal, vou deixar que isso sobressaia". O status justifica a burrice? Agora diploma virou band-aid de ignorância.

Será mesmo que um pedaço de papel vai dar dignidade e credibilidade á alguém?
Não é a toa que vemos por aí vários doutores sendo criticados ás escondidas e que possuem um respeito de faixada. Um belo diploma não é o que constrói um grande homem ou mulher.

Nossa sociedade está criando burros marcados com assinaturas de grandes instituições.



ps: Nada é generalizado, (obviamente) não são todas as pessoas com notas boas que não pensa de verdade, muitas conseguem ter a capacidade de pensar com o próprio cérebro.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Estou preparando um photoset de Amanda nas imagens + palavras de Vinícius, Tom (ou seria o contrário?). Essa semana coloco aqui! ;)

Vídeo Explicativo

Oh sim! esse video é bastante explicativo! favor assistir! haha
tá desativada a incorporaçao e eu to morrendo de preguiça de achar um meio alternativo pra colocar o video aqui, portanto eis o link do video e a música:

PINK - PLEASE, DON´T LEAVE ME

Video:
http://www.youtube.com/watch?v=cLzgEypGSbw

Tradução:
http://letras.terra.com.br/pink/1342063/traducao.html

"I don't know if I can yell any louder
How many times have I kicked you outta here?
Or said something insulting?
da da da da-da

I can be so mean when I wanna be
I am capable of really anything
I can cut you into pieces
When my heart is... broken

Please don't leave me
I always say how I don't need you
But it's always gonna come right back to this
Please, don't leave me

How did I become so obnoxious?
What is it with you that makes me act like this?
I've never been this nasty
Can't you tell that this is all just a contest?
The one that wins will be the one that hits the hardest
But baby I don't mean it
I mean it, I promise

I always say how I don't need you
But it's always gonna come right back to this
Please, don't leave me

I forgot to say out loud how beautiful you really are to me
I can't be without, you're my perfect little punching bag
And I need you, I'm sorry.

Baby please don't leave me
No, don't leave me
Please don't leave me no no no
I always say how I don't need you ,
But it's gonna come right back to this.
Please, don't leave me.
No.
No, don't leave me"

(nem tão) Distantes Amigos

"Precisa-se de um amigo que diga que vale a pena viver, não porque a vida é bela, mas porque já se tem um amigo. Precisa-se de um amigo para se parar de chorar. Para não se viver debruçado no passado em busca de memórias perdidas. Que nos bata nos ombros sorrindo ou chorando, mas que nos chame de amigo, para ter-se a consciência de que ainda se vive." (Vinícius de Moraes)

Se tem uma coisa que eu tenho são amigos de verdade.
Não importa onde eles estejam.
Ultimamente (por mais que eu disfarce bem), estou bastante pensativa devido á uma possível viagem ao exterior de um amigo-irmão-confidente-portoseguro e pensando nessa questão de amigos que não estão perto, hoje me deu uma saudade enorme dos meus amigos que moram longe.
Acho que eu não consigo passar pra eles o tanto que são importantes pra mim, não sei se mostro como é intenso isso.
Eu sou uma pessoa meio estranha ás vezes, acho que esqueço que preciso demonstar algumas coisas, por distração mesmo ou sei lá. Mas o valor que cada amigo tem pra mim é uma coisa muito grande. Pessoas que passo tempos sem ver e quando encontro é como se fossem irmãos que morassem na mesma casa.
Tava lembrando dos meus dias em Goiania e lembrei muito de cada um ali, e do quanto eu amo aqueles caras e do quanto já me ajudaram direta ou indiretamente. Não vejo a hora de ir pra lá outra vez, Deus sabe o quanto eu queria morar lá e o quanto está sendo difícil entender o tempo de Deus pras coisas e redefinir meus projetos.
Tantos outros amigos espalhados por aí também, amigos-irmãos. E logo logo eu quero muito dar um abraço foooorte e morrer de rir com cada um.

Preciso falar pra essas pessoas que em momento algum eu me esqueço de nenhuma e amo muito cada uma.
De Goiãnia: Pakatu, Koró, Boró, Gustavo, Saba, Jamela, e todos os demais que moram no coração mas que eu tenho medo de esquecer alguém, haha!
Saimon de Porto Alegre, Amo esse cretino duente!!
Alberto de Palmas, que é um grande amigo da minha família toda!
Laurinha e Guilherme que estão morando na Bolívia e que deixam todos os trutas aqui morrendo de saudade sempre.
E todos os outros que estão espalhados por aí, são muitos mas estes eu tive que lembrar porque sempre tenho medo de não estar demostrando o suficiente de quanto eu amo eles todos. São pessoas que eu confio de verdade e que ah... sem noção da falta que fazem!!




segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Not My Fault

Some girls are better and you should understand,
I don't care if you are sad
I'VE GOT YOUR MAN!!

It's not my fault baby, it's not my fault...

go away you can't win, go ahead, let me be with him.

Im a Hendrix solo, a Nietzsche book, a play by David Hare.
You are just a project of something,
bad book, bad song,
you are nothing.

domingo, 16 de agosto de 2009

Chatos semi-inteligentes de festa

"A vida é muito importante para ser levada a sério." (Oscar Wilde)

Ontem foi mais um dia super divertido da minha vida que, por sinal, anda sendo muito divertida. Casa dos amigos com vários trutas juntos, churrasco improvisado, funk/pagode, brincadeiras super non-sense, video game e muuuitas risadas. Todo mundo descontraído, feliz, livre. Acabei dormindo na casa dos meus amigos mesmo, e fui dormir mesmo lá pelas 6:30 da manhã! Tudo muito bom, como em 98% das vezes que encontro com as pessoas certas.
Quando eu fui dormir, fui pensar (não sei porque) em algumas vezes que com as mesmas pessoas presentes, no mesmo lugar, a coisa não flui. Fui perceber que é uma questão de compania, as vezes aparecem pessoas que são os típicos chatos semi-inteligentes de festa. Tem gente que simplesmente não relaxa, não fica descontraído, vai em um ambiente onde é pra se divertir pra falar só de coisa séria e reclamar da vida. Não se diverte com as pessoas, não se solta, não faz nenhuma zuera, e ainda acolhe pessoas para seus devidos recintos de chatisse. Isso contamina o ambiente, as pessoas não ficam tão a vontade, e acaba que um momento que era pra ser super divertido entre amigos, se estraga. Tem hora pra conversar coisa séria e tem hora pra divertir e se soltar.
É ruim porque acaba que a única saída é se envolver na conversa séria fora de hora, e deixar pra tras a boa festa que já se foi...O clima fica afetado, contaminado, não fica tão descontraído, aí essa é a única saída...
É muito bom tem momentos de conversar coisas sérias com amigos, mas tudo tem hora e lugar né gente?!
SE JOGA MEO BEIM! Não faz mal conversar só porcaria numa festa, não faz mal zuar, não faz mal relaxar, não faz mal ficar livre, não faz mal e não afeta sua inteligência! Muitos dos grandes pensadores também eram grandes porra-locas.
Não precisa de provar inteligência pra ninguém, e não precisa de falar só coisa séria toda hora. Pra que levar a vida tão a sério?
É que nem naquela propaganda de cerveja, que tá lá a galera tocando um sambinha feliz da vida e vem uma mulher falando: "aonde vocês estão com a cabeça? o mundo em cirse e vocês aí se divertindo?". Tem coisa melhor?
Sabe, não aguento quem quer pagar de inteligente, seja na festa, no twitter, no blog ou em casa.
"O pau quebrando no governo, e você nem pra colocar um #forasarney e falar do que tá acontecendo na política todo dia?!!" Cara, não vou fazer isso todo dia não, quando me der vontade eu vou, até por que acho que é bem melhor pra sociedade uma boa dose de felicidade do que de tristeza. Já tamo num país ferrado, se for ficar lembrando só de desgraça todo o dia todo mundo vai morrer de câncer, de depressão, de suicídio, sei lá! Tenta ser feliz um pouco, esquece dos problemas um pouco! Pode-se encarar a realidade, fazer mudanças e tudo mais, mas sem esquecer de ser feliz e sem fazer da desgraça uma prioridade.
Vamo largar de ser chato e aprender a não trazer problema pra momentos de alegria.
Com certezas seu tempo de vida e riscos de doença vão diminuir muito.

sábado, 15 de agosto de 2009

Tom, Vinícius


Minha paixão por Tom e Vinícius é coisa que nem eu sei explicar.
Não vem de hoje, não vem da moda cult, vem de berço.
Cresci escutando esses dois e com o passar do tempo, fui ficando cada vez mais intíma de dois caras que passaram a ter palavras também íntimas pra mim.
Sou sentimental ao extremo, amo ao extremo, sinto ao extremo. Eles também eram assim, talvez isso explique porque cada palavra se encaixa tão perfeitemente á mim.
Ditos loucos amantes ou vadios pensantes. E assim, eu sou.
Eu, também boêmia, prefiro sentir, viver, amar, ferir-me e ser intensa, e claro, expressar tudo isso, sem medo!
Quem gosta de palavras como as deles (sejam em sonetos, músicas, frases, textos...) não são todos. Muitos até adimiram e dizem gostar muito porque não dá pra negar a beleza da poesia e das músicas, mas são muito poucos os que sentem cada palavra, que que choram, que se aliviam e que vivem estas palavras.
Por isso que eu digo que quero alguém como Tom e Vinícius, adimiro estes pois são uma minoria que passa por essa vida vivendo intensamente. E obviamente, quero um amor assim.

Obrigado Tom e Vinícius por já terem escrito as palavras que eu não preciso me dar o trabalho de escrever.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Be Chic, por Glória Kalil

"Quem está bem vestido, com gosto e originalidade, revela uma boa dose de auto-estima. Ou seja, se me trato bem, os outros tenderão a fazer o mesmo: trate-se com elegância que o mundo responderá com elegância.
Quando você está confortavelmente dentro de uma roupa, se ela demonstra com sutileza sua personalidade, a originalidade da escolha - ou até mesmo uma certa ousadia - você terá grandes chances de sentir-se bem. E mais do que isto, você com certeza será considerada uma pessoa chic."

Considere este trecho como um complemento do texto abaixo!

trash glamour


"Onde terei jogado fora meu gosto e capacidade de escolher, minhas idiossincrasias tão pessoais, tão minhas que no rosto se espelhavam e cada gesto, cada olhar, cada vinco da roupa resumia uma estética?" Carlos Drummond de Andrade

Amanda não se classifica em nenhuma categoria, poderia ser até uma mescla de glamour trash e freak chic, mas ainda assim, seria limitado demais pra mim.

Muita gente olha pra alguém que gosta de moda, sabe usar os talheres, frequenta society parties e já julga como fútil. E comigo, não é diferente. Não nego a existância de muita (quem sabe a maioria) gente vazia em certos lugares. É um fato. Já escutei milhares de vezes pessoas me chamando de fútil sem ao menos me conhecer.
Aí eu penso, qual o conceito de futilidade na cabeça de alguns?

Não vou contar aqui toda a minha vida, mas eu nasci assim, fui criada assim.
Nasci com um nome que alguns vêem como perdigree, e com ele uma bagagem que vai me acompanhar por toda vida. Quem me conhece sabe, eu nunca fui de ostentar nadinha. Sou definitivamente sinônimo da palavra desastada e nunca gostei de quem vive em busca de status. Já pude ser patricinha, dizer-me herdeira, nariz em pé e tudo mais, principalmente na adolescencia, mas ao invés disso, preferi ser a garota diferente que tinha cara de rockeira na sexta série! Já tive uma breve fase de consumista, mas mesmo assim, nunca coloquei isso pra todo mundo ver. E na boa, não entendo de qual é a desse povo que coloca foto no Outback no orkut, (foto com cardápio no Outback = you are a looser), não sou uma garota-perdigree que ostenta fotos na Oscar Freire e em restaurantes caros. Mesmo que eu já tenha passado por estes lugares, sempre achei comum certas coisas para serem exibidas como toféus, e claro, acho desnessessário. Eu sou autenticamente eu em todo tipo de situação, não negocio minha personalidade, o que já é o suficiente para eu não ser uma pessoa "fútil". Eu sempre vivi o contrário do que idealizavam pra mim como garota-boneca e nunca quis viver estilo de vida das aspirantes a Paris Hilton, mesmo quando tive chance. E garanto que meu cérebro pensa e cria muito mais do que qualquer uma dessas mulheres-livro que apenas copiam conceitos e frases feitas, e com certeza, já assustei muita gente que me julgou sem conhecer.

Sobre meu gosto por moda, eu digo: gosto mesmo!
Não como essas garotinhas que leêm Capricho, pagam de Kate Moss, imitam (não criam) as famosas "trendy", copiam os visuais tendência (eu ODEIO tendências) e fazem um blogzinho precário com o que essas tendências também precárias dizem.
Vejo moda como arte, não como algo fútil.
Cresci no meio de moda e de pessoas bem vestidas e aprendi a adimirar isso. Aprendi ter um olhar que analisa. E creio que minha passagem pelo meio "underground" ajudou mais ainda a intensificar minha percepção e me fazer criar ainda mais e aumentar meu campo de visão sobre estilo. Acho que a forma com que alguém se veste ou sua percepção sobre isso dizem muito sobre a pessoa.
Com 11, 12 anos de idade eu já frequentava o Mercado Mundo Mix em São Paulo, quando tudo que é hype hoje em dia ainda era desconhecido e as marcas também hype (e caras) de hoje eram apenas iniciantes e baratas. Adorava ver a fila cheia de cyberpunks e clubbers (que na época era febre e eu jurava que era uma! haha), andar na Augusta e na Galeria Ouro Fino pra mim era a Disney!
Arte é a palavra certa. Vejo moda como um campo de criatividade e influência. Gosto de cirar, gosto de analisar, gosto de beleza (e de vê-la), e qual o mal nisso?
Gosto de fazer as pessoas ficarem bonitas.
Vejo um desfile não como a maioria que gosta de ver as modelos e acha que tudo aquilo é exagero por não saberem que existe "moda de passarela" e que os chamados "exageros" são mostras de recortes, cores e formas, só que aumentados e em forma de arte. Vejo como mostra artística, como mais uma evolução.
Tem gente que compra revistas caras de moda todo mês mas que não tem de fato o "feeling" da coisa, não têm um gosto, apenas copiam e acham bonito (porque é bonito mesmo).
Minhas milhares de críticas que muitos acham maldade ou soberba, na verdade, é porque eu realmente fico feliz em ver pessoas bonitas e tenho prazer em fazer com que pessoas fiquem bonitas. Me dá desespero mesmo ir no centro da cidade e ver aquele mundo de mulheres de calça de lycra vagabunda, blusa de barriga de fora com miçanga pendurada/estampa e salto de acrílico ou rasteirinha de microsalto. Vejo essas mulheres e penso como elas poderiam estar mais bonitas, se sentirem mais bonitas e fazer nossa cidade mais bonita. Viu? Não é maldade, é querer ser fada madrinha! haha! Porque vocês acham que todo mundo que vai á grandes cidades do mundo acham as pessoas lindas? Muitas vezes não é porque elas são de fato bonitas, mas estão bem-vestidas. O Brasil é onde mais tem mulher bonita no mundo, Uberlândia tem mulher bonita aos montes, mas dá tristeza ver muita beleza que poderia estar sendo destacada, sendo desvalorizada e escondida em peças decadentes!
Uma pessoa que aprecia moda de verdade não é fútil, dizer isso seria dizer que qualquer outro artista também é, é dizer que um apreciador de quadros é fútil, não tem nexo algum nisso. Não entendo porque um artista plástico é considerado culto e um estilista é considerado fútil. Muito prepotente e contraditório esse raciocínio.

E na boa, pra mim, ignorante é quem acha que precisa de ignorar a beleza. Acha que bonito é dizer "eu não me apego a coisas materiais", quando na verdade está apegado á conceitos de fato fúteis do que é ou não útil pra alguém. Ignorância é julgar precipitado. Ignorância é não querer ver tudo mais belo. Ignorância, recalque, e uma pontinha de infelicidade.

Bom, mas onde eu quero chegar com isso tudo, é que eu não vivo esse suposto "glamour-material" que alguns pensam que eu vivo. Eu simplesmente sou uma apreciadora da beleza, e que tá longe de ser uma boneca, na verdade, acho que sou totalmente transgressora do conceito boneca e é exatamente essa trangressão com personalidade e estilo próprio que eu vivo.


na foto: me and my friend Sirlei (www.sirlei.com), ontem, no coquetel de lançamento da terceira edição da revista Glass.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Amando-a


Amanda o medo, Amanda desejo.
Amanda eu quero, Amanda amedronta.
Amanda o beijo, Amanda não posso.
Amanda a verdade, amando de verdade.
Amando-a reprimo-me, amando-a odeio.
Amando-a afasto-me, amando-a protejo-me.
Amanda me acorda, Amanda me estremece.
Amanda me enlouquece.
Amanda a verdade que amedronta.
Amanda provoca, Amanda confunde, amando-a surto.
Amanda o toque, Amanda a pele, amando o toque e pele de Amanda.
Amanda inesquecível, Amanda aventura.
Amanda intensa, amando o intenso.
Amanda o doce amando o fel.
Amanda a lágrima, Amanda saudade que amando não posso.
Amanda labirinto, amando me encontro.
Amanda incógnita, amanda resposta.
Amanda eu quero, Amanda não posso.
Amanda insanidade, Amando são.
Amando eu caio á mando de Amanda.
Amando o perigo de Amanda na lembrança.
Amando esqueço, amando não posso.
Amanda ímpar.
Amando-a. Amanda.

Ensaio Sobre a Gripe Suína


Como eu estou adimirando as virtudes da alastradora Gripe Suína!
Realmente parece que a coisa é pior do que imaginamos e tende a piorar! Mas para não criar um grande desespero, muitas informações e dados bem maiores estão sendo omitidos pelas nossas autoridades e mídia.
Em Uberlândia, todo tipo de aglomeração foi vetada, de festas e casas noturnas á escolas e reuniões religiosas. Todos sob custódia.
Não que eu seja uma conspiradora, mas sempre desejei que ocorresse um "Projeto Caos" que nem no filme Clube da Luta, ou uma pandemia. Pode parecer sádico, mas gargalhei de alegria com nosso belo e promissor CAOS!

No livro de José Saramago, Ensaio Sobre a Cegueira, um caos parecido com o que estamos vivendo foi relatado. Quando exibido no cinema, classificado como ficção científica por muitos. Ficção que virou realidade pouco tempo depois.

Estamos em uma geração criada pela babilônia, onde a felicidade de todos estão estocadas dentro de casas noturnas, festas, sexo libertino, pessoas descartáveis e alcool. Onde a carência se acalma nos lábios de qualquer desconhecido, esquecemos dos males da vida em um boteco na quarta-feira no espetáculo do futebol, regados a cerveja. Temos nossos "amigos" de final de semana, quando entristecemos ou passamos por alguma desilusão, aplicamos o anestésico das noitadas e alcool, não há conselho vindo de supostos amigos que não seja os tais anestésicos. Nossos objetos de satisfação são as pessoas, de amigos de finais de semana á amantes de finais de semana, agora, infectados.
Na nossa geração, os órgãos genitais se tornaram objetos a serem mostrados publicamente, são carros, Black Label e roupas de marca, agora, inibidos de serem expostos.
Não há mais as muvucas de marca para contarmos aos nossos falsos amigos e pretendentes á amantes qual faculdade boa fazemos e nos gabar dos nossos empregos-status.

Até mesmo a fé é material e baseada em aglomerações. Para muitos a fé consiste em frequentar uma igreja no domingo e esquecer do comprimisso diário com aquilo que dizemos crer, ou até mesmo ser um frequentador frenético que bate ponto na igreja todos os dias mas que usa aquilo como uma ferramenta para forjar uma sensação de "consciência limpa". Agora, nossos templos de falsa fé, correm o risco de também serem vetados. Agora sim, a fé está a prova. Quem crê em um Deus onipresente e quem crê em um Deus de instituições? Quem vai dar férias á fé?

A nossa sociedade carente e movida a status, está proíbida de manter contato com seu principal objeto de satisfação: as pessoas.

O tédio iminente vai descortinar todas as feridas da alma, tirar a venda dos olhos e mostrar o desespero, a depressão e talvez a vontade de dar um tiro na cabeça. E para quem ligar no desespero? Pra onde ir? No que crer? O que fazer?
Temos agora a oportunidade de criar anticorpos e de apender como ser feliz e pleno consigo. Sem os tapa-buracos.

Estamos enjaulados nas nossas próprias casas.
Não há oportunidade melhor do que essa clausura para enxergarmos a mentira de vida que vivemos mais intensamente dia após dia.
Em meio á falta de tudo aquilo que cobre e esconde as nossas carências e desfalques, temos a belíssima oportunidade de discernir o que de fato é real.
Com todas as nossas feridas expostas, sem os habituais anestésicos, finalmente pode-se encarar a feirua e a dor daquilo que por muito tempo, foi encoberto. Agora todos vão se enxergar como realmente são, ver quem são os amigos e quem são os acessórios de fim de semana, ver que por muito tempo tampamos nossas tristezas com alcool e vivemos tomando doses de pão e circo para sermos mentirosamente felizes.

Com as carências e o tédio descobertos, vamos descobrir quem de fato somos e o sentido de tudo o que até hoje chamamos de vida.
Não há melhor oportunidade para começar a construir uma plenitude verdadeira de viver, sem as nossas mentiras. Analisar o que vale a pena e pelo o que vale a pena viver e lutar. Será que agora verão o que é passageiro e o que é eterno?
Será que no desfalque da fé material vamos procurar uma fé verdadeira?

Quando acabar isso tudo, não sei se muitos vão estar acordados e lavados de suas farsas, ou se vão voltar a colocar vendas nos olhos e aplicar anestésicos.

Espero ansiosamente por um caos e uma reflexão. É a nossa chance, de derrubar e construir conceitos, de ver o que é ou não verdade e de sair da mentira que até hoje conseguimos chamar de vida.


Para refletir sobre isso tudo:
O filme Clube da Luta (direção: David Fincher/ baseado no romance de Chuck Palahniuk) e o filme e livro Ensaio Sobre a Cegueira (livro de José Saramago / Filme por Fernando Meirelles)

terça-feira, 11 de agosto de 2009

de cara nova e novidades

O que vocês acharam no new look do meu blog heim?
Tá com alguns defeitinhos mas eu não vou arrumar agora! haha! Ainda pretendo fazer mudanças e algo mais caprichadinho, mas por enquanto vai ser isso ai mesmo!
Aproveitando a mudança no visu do blog, vou começar a fazer uma coisa que um mooonte de gente já deu idéia, vou começar a colocar fotos minhas e do meu dia a dia. Pessoas gostam de ler e ver Amanda, então que assim seja! ha!
Vou começar a colocar um playlist semanal e alguma coisa relacionada á moda uma vez por semana.
E se alguém tiver alguma sugestão ou quiser que eu escrevo sobre algum determinado assunto, é só escrever por aqui, ou dá uma ideiazinha do meu TWITTER (@amandainyellow)!
Até semana que vem isso aqui vai tá com um novo rítimo!
E todos vocês são sempre bem vindos babies!!

Brollies & Apples


Estou escutando isso frenéticamente hoje!
Brollies & Apples é uma banda formada por dois casais Bianca Jhordão e Rodrigo Brandão (do Leela), Chernobyl (da Comunidade Nin-Jitsu e produtor do Bonde do Rolê) e Carol Teixeira (DJ).
Para quem gosta de electro ou de um som bem diferente, é uma boa pedida! O myspace da banda classifica o estilo como Grunge / Electro / Glam.
Não vai demorar muito pra estar tocando nas baladinhas hype por aí. Eu pelo menos, adoraria me jogar ao som de Brollies & Apples!
Destaque para a beleza da lindíssima Carol Teixeira.
Os looks da banda são muito legais (não somente porque o vizualzinho das moças são um pouco parecidos com o meu haha!!), pelo o que eu estou vendo, isso aí também vai ser febre nas baladinhas e mundinho da moda.

Myspace Brollies & Apples:
http://www.myspace.com/brolliesandapples

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

ok.

Meet Me In Montauk - Circa Survive


1, 2, 3, 4...
Vá como você veio
sem um som.
nada para perturbar os seus fins

Estou aqui divagando,
compondo filmes na minha...
Me desculpa..ah, só me deixe ir!
deixe-me tentar antes de tentar de vez.

Já me esqueçi de como eu costumava me sentir sobre você...

Parta tão rápido como você veio,
sem nenhum convite.
Não tem mais pra onde ir daqui.
Estive vagando sobre como eu gosto...
e fiquei assim, fiquei tão...
ridiculamente entediada de repente,
nessa merda de medo, tão amedrontada... eu não sou assim!
você poderia significar muito mais pra mim,
você poderia significar muito mais, se eu me lembrasse...

domingo, 9 de agosto de 2009

Reconstruir

Já disse aqui que sou totalmente contra aquela frase que diz "a gente só se arrepende do que não fez". Sou a favor do arrependimento.
Mas no momento, não estou arrependida de muita coisa não, mas estou tentando recuperar algumas coisas perdidas.
Parei pra ver que de uns tempos pra cá perdi algumas amizades, perdi chances e oportunidades, perdi tempo, ganhei algumas encrencas, enfim, coisas que devido a fases da vida, acabaram acontecendo.
Agora estou querendo "correr atrás do prejuízo". E isso é bom.
Viagens que eu não fiz, mudanças que não aconteceram, pessoas que eu dexei passar, amizades que eu esqueci de dar atenção, festas que eu nao fui, romances que não aconteceram, deixei de aproveitar com mais intensidade meus momentos na faculdade, projetos que abandonei, brigas que eu comprei, inimizades que criei, encrencas que eu entrei.
Sei que por mais que eu conserte tudo isso, sempre alguma coisa vai acontecer de novo, sempre vão ter "fases da vida", e acredito que sempre vou voltar a correr atrás do prejuízo. Não sou do tipo que fala "to neim aí" pra tudo, eu me importo sim, não vivo em função do meu próprio umbigo e por este motivo, me preocupo com o que me cerca.
O melhor de tudo é que descobri que essa "corrida" pode ser muito prazerosa. A sensação de reconquista e de construir de novo é muito boa, e muito satisfatória.
Estou aprendendo a erguer uma nova vida e talvez este seja um dos motivos pelos quais eu estou me sentindo feliz em meio a turbulências ultimamente.
Esse ano pra mim foi de muitas mudanças e de várias coisas desmoronando, e os primeiros momentos não são fáceis, o desmoronar dói, repensar no que fazer confunde, mas quando os tijolos começam a se juntar e algo novo começa a tomar forma é muito bom e esperançoso.
Desejo a mim novos ares.
Como é boa a plenitude de reconstruir-se.

sábado, 8 de agosto de 2009

Respondendo o que você pensou

Bem, pelo que já estou vendo (e já andei respondendo), depois desse fim de semana o nome "Amanda" vai circular por aí, e antes que você me faça certas perguntas que com certeza vão me estressar ou antes que você pense algumas coisinhas equivocadas, eu já vou responder algumas coisas que você pensaria aqui, caso apareça outro questionameto, terei o prazer de responder.

- Não estou morrendo não.
- Estou excelente, muito bem, super feliz, aproveitando a vida pácaramba.
- Não emagreci por causa disso (juro que já escutei essa)
- Sim, já era.
- Fiquei ruim sim. Mas nada matador, nada que não tenha passado, nada que não vai passar. O que é a reação normal.
- É, também não entendi a rapidez nem a mudança.
- Ninguém quer matar ninguém, ninguém está em guerra. Para a alegria de uns e tristeza de outros, está tudo maravilhosamente bem, em paz e super amistozamente.
- Fui a primeira a saber. Não foi surpresa e eu não cai de uma cadeira.
- Estou muito feliz.
- Incômodo? O normal e passageiro que acontece com qualquer pessoa numa situação assim.
- Passou.
- Aquela perguntinha que você tá dando alôka pra saber, eu respondo com franqueza, pessoalmente, ou diretamente perguntada a mim.

ps: vai fofocar com a rampera que te concebeu.
ps2: olha a gatchenha aqui e olha pra situação, por favor né beim?!
ps3: olha minha cara de preocupação: ¬¬


Obrigada!
:)

Ultrastress season

Bem meus caros amigos que acompanham meu digníssimo blog.
Táosso de postar coisa útil aqui nesses dias, to com mil ideias, mil assuntos para serem colocados mas meu nível de cabeça cheia não tá deixando! Nessa semana eu jogo uns posts melhores aqui.

To naqueles dias em que eu to sentindo meu estômago preso á um fio de nylon.
Ultraestressada com algumas coisas, tentando me reorganizar, colocando alguns projetos e idéias em ordem, enfim!

Por mais que eu esteja com muita coisa pra falar, com varios textos pra sair, creio que meu "estado de espírito" nao vai deixar ficar tudo tão bem formulado quanto eu gosto.

Mas já aviso que isso é temporário, eu sou assim mesmo! hehe! Tem uns tempos que eu fico esquisita mas de uma hora pra outra fico supimpaxuxubeleza e vice e versa!

São apenas algumas questões pessoais e alguns projetos que andam em confundindo mas nada que Deus em mim não resolva.
A Amandinha aqui num consegue segurar o tranco sozinha não, mas ELE consegue por mim, eu não sou mas ELE É!
E toda vez que eu falo que eu sou muito fraca pra aguentar algumas coisas, que eu não vou conseguir, que eu não sou nada, me lembro que eu realmente não consigo e não sou nada, e nessas horas que Deus me diz: "EU SOU".
E me conforto com ELE em mim.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Porques

Eu queria que descesse um anjo, Jesus mateiralizasse ou me fizesse ter uma experiência tipo "A Cabana" pra responder todos os meus porquês.
Acho que o que eu mais tenho dito ultimamente é "por que?".
Durante muito tempo na minha vida isso soou como imaturidade e eu nunca havia entendido quem se perdia no meio de algumas dúvidas. Sim, tudo está revelado na palavra de Deus, é fato. Mas no dia a dia, nas confusões e contradições, é que as coisas não ficam tão claras assim.
Eu confesso que ando mergulhada e as vezes sufocada no meio de tantos porques e adimito que está sendo a experiência mais nova e sufocante de toda a minha vida.
Já gritei: "DEUS!!! Porque você não me responde com clareza?"
Enteder a subjetividade com que as coisas se revelam as vezes não tarefa fácil e envolve riscos. Existem as inseguranças de não saber o que é verdade, o que vem e não vem de mim, o que é a voz de Deus e o que não é, o que está acontecendo de verdade.
E eu achando que já conhecia coisas o suficiente para nunca entrar em parafuso, me enganei.

Quando eu souber responder isso tudo, eu termino o texto.
To com vontade de escrever tanta coisa mas que seria um crime contra mim mesma fazer isso.
Até pensei em escrever alguma coisa mas não to conseguindo trabalhar bem as palavras nem assuntos, então deixa passar!

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Medo

Medo é tão inevitável as vezes...
Hoje eu to com aquela sensação de insegurança gigantesca. Uma das piores coisas no mundo é não ter certezas.
E no momento, eu não tenho certeza de nada, só to com medo.
As vezes penso que esperar o pior é o mais seguro.

To numa situação onde tenho coisas boas pra lembrar, mas tenho medo de traze-las á memoria e elas se voltarem contra mim de forma dolorida. Vontade de lembrar, mas com medo.
Acho que as vezes eu prefiro usar as memórias ruins pra me proteger. Tem situações que lembrar e pensar em coisas ruins sobre algo é a melhor forma de combater uma potencial dor que pode vir, as vezes também serve pra fazer esquecer certas coisas e desanimar de coisas que as vezes ficam difíceis de sair ou que são um risco a correr. Já corri tantos e me machuquei com tantos que não sei bem como está minha disposição para riscos.

É tão frustrante querer lembrar e pensar em algo bom mas ter que optar por não fazer isso. E pior, optar por fazer o oposto, pensar só nas coisas ruins. Auto-proteção.

É tão ruim ser obrigada a lutar contra minhas vontades e contra o que eu sinto. Mas sei que é pro meu próprio bem.

Não sou do tipo que declara derrota de primeira ou que desiste fácil, mas as vezes desistência é necessário quando a situação é simplesmente impossível e seria burrice e masoquismo insistir.

Estou muito bem de vida, obrigada. Mas as vezes alguns fantasmas assombram.

Algumas coisas que eu declarei mortas mas que as vezes, quando vêm a memória, me assustam.

É, estou com alguns medos e ainda procurando uma fórmula de acabar com eles.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Carência, Um câncer do novo mundo

Fico impressionada com o tanto que as pessoas andam vivendo (conscientes ou não) em função de sustentar suas próprias carências, custe o que custar.
É fato que hoje a maior luta de grande parte dos seres humanos não é contra algo material, mas contra seu próprio coração, seu próprio vazio.

"Somos os filhos do meio da História da Humanidade, sem grandes propósitos, sem lugares. Nós não temos mais grandes guerras mundiais, nem grandes depressões. Nossa guerra é a guerra espiritual, e nossas depressões são o vácuo que transformamos nossas vidas." (Tyler Durden, Fight Club)

Gastam fortunas e fortunas em função de tentar colocar um bad-aid caríssimo em cima das próprias feridas abertas. Compram aventuras, paixões, prostitutas, amigos, wiskey, enfim, qualquer coisa que faça com que a convivência com a carência excessiva se torne ao menos...suportável. E aí vem a falsa sensação de alegria.
A mentira de uma suposta satisfação, que na verdade, não passa de uma venda, não passa de um curativo que faz as feridas ficarem menos visíveis e mentirmos pra nós mesmos que elas não estão mais lá, latejando, porém tampadas, só esperando o primeiro tombo, ou a primeira falha inevitável dos anestésicos acontecer.

Estamos em uma geração onde o órgão sexual não é mais um pênis ou uma vagina, é um carro, uma roupa de marca, uma bebida cara.

"A falta de liberdade não consiste jamais em estar segregado, e sim em estar em promiscuidade, pois o suplício inenarrável é não se poder estar sozinho."
(Fiodor Dostoievski)

Os relacionamentos deixaram de ser verdadeiros, não há mais a disposição de amar, e sim de ser amado, de se sentir amado e achamos que dessa forma estamos amando, quando na verdade, estamos apenas nos masturbando. Dizemos eu te amo para nosso objeto, e muitas vezes acabamos acreditando ou nos iludindo nessa mentira.
Na verdade, muitos amam apenas a si, e os supostos "eu te amos" são um instrumento para satisfação da sua carência, expressar algo que conforta apenas a si, na ilusão de que também está amando alguém de verdade.

"Somos uma geração fraca de Homens sendo criados por mulheres. É preciso e é verdadeiro se apegar emocionalmente a outra pessoa que precisamos para sermos felizes? Não há outros métodos?" (Tyler Durden, Fight Club)

Infelizmente, muitos não conseguem a felicidade consigo, não conseguem se satisfazerem sem usar uma cobaia. Constantemente vivem se entregando á pessoas-objetos de satisfação pessoal, uma atrás da outra em busca de uma cura.
O companheiro(a), o namorado(a), o(a) cônjuge se tornaram apenas míseros objetos de realização pessoal. É preciso escolher o de melhor marca ou o que mais alimenta seus enganos mal resolvidos para que assim, haja uma ilusão de realização, que não dura muito tempo.

Usamos pessoas e objetos (se é que há uma diferenciação de ambos) como drogas, viciantes. Viciamos nos nossos relacionamentos falsos, nas libertinagens e em coisas caras que aplicamos, sentimos o prazer, ficamos satisfeitos por um tempo, até que o efeito passa, o vazio volta, vem as consequências, e mesmo assim acabamos pedindo mais e nos alimentando mais dessas drogas de falsa plenitude.

Nos dizem para fazer tais faculdades, entrar em determinados empregos, gostarmos de certas músicas, nos comportarmos de uma certa forma pois assim seremos aceitos, assim conseguiremos mais fácil uma presa para sustentar nossas carências, assim faremos com que alguém se apaixone mais fácil pela nossa casca, assim vão nos "amar".
Precisamos pecar, precisamos tomar porre e passar de mão em mão, nessa chamada libertinagem que não passa de um moralismo e de regras de aceitação disfarçadas. Se tomarmos poucos goles não temos amigos, se não nos deliciarmos com uma bela presa somos condenados, e é isso a tal da liberdade?

Estamos presos, de fato. E não queremos nos soltar. Temos medo de choro, temos medo de sentir uma breve dor, temos medo de perder, medo de perder status, medo de ficar sozinhos. Medo de coisas fáceis de driblar, coisas temporárias, lições de vida, mas que precisa de coragem, e isso sim é difícil de encontrar em um mundo de covardes onde por causa dos medinhos fracos preferem se prender e deixar pessoas presas e subordinadas ás nossas próprias carências. Trocam a anestesia momentânea e mentirosa por uma cura, e a cura funciona como uma cirurgia de retirada de nódulos, o pós dói, fica dolorido por um breve momento, mas há a libertação.
E quem está disposto a se libertar?

"Será que não vou me libertar de suas regras rígidas?
Será que não vou me libertar de sua arte inteligente?
Será que não vou me libertar dos pecados e do perfeccionismo?
Digo: evolua, mesmo se você desmoronar por dentro."

(Fight Club)