terça-feira, 17 de março de 2009

Gelo

E estes são apenas mais versos que o propósito nem eu mesma compreendo.
Engano, mentira, frieza.
Palavras assumidas pela boca que já foi dona dos meus melhores beijos.
Este rosto que já foi minha alegria, agora é despreso, decepção.
O sorriso que por hora me confortava, hoje é sarcasmo.
As mãos que já me fizeram carinhos de esquecer o tempo, agora batem.
Palavras que já foram doces, hoje, puro fel.
Abraços quentes, esquecidos em um corpo dominado por frieza.
Toda verdade que eu confiava fez-se mentira, engano.
A mão que carregou a aliança, agora, carrega o punhal.
Sem dó, sem remorços, sem compaixão, sem se importar, sem dar valor, sem amor.

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