terça-feira, 10 de março de 2009

“Sim, você é exatamente o meu tipo preferido de heroína.”


(Crepúsculo - Stephenie Meyer)



Descobri que estou em crise de abstinência.
É como um viciado que está tentando ficar "limpo", fica longe daquela droga, procurando sua paz, longe daquilo que ele quer e sabe que faz mal. Mas ele lembra do prazer que por hora ela oferece e ao mesmo tempo entra em conflito quando lembra do buraco em que ela o colocou. É quase irresistível, o sangue pede, o corpo pede, há um desejo. Sabe que não pode, mas deseja e ao mesmo tempo.. abomina.
O bom disso é que uma hora passa (pelo menos na maioria dos casos), o sangue começa a se purificar, a "fome" começa a ir, coisas melhores se apresentam, começa a encontrar a paz que tanto procura... começa a respirar outra vez. Mas as vezes pra isso precisa de passar por um tempo de grande abstinencia, adaptar-se, transpirar frio, chorar, não dormir, agoniar, e deixar todo o resto da droga sair pela sua pele. Daí se percebe que há dias em que a abstinencia vai ficando mais fraca, a dor vem só por hora ou otra, dorme, e acorda com um sorriso.
Descobri que estou ficando "limpa".

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