quinta-feira, 26 de março de 2009

Polly e Charlotte

Estas são minhas bebês.

Charlotte (de azul), Polly (de rosa).
Eu e minha irmã sempre quisemos ter um cachorrinho. Minha mão nunca gostou tanto da idéia por morarmos em apartamento e tudo mais, até que um dia, minha mãe sonhou com uma shin-tzu (a raça delas) chamada Polly, ai pronto. Fomos achar a tal "Polly", e assim foi. Ela é a típica cadelinha de madame: metida, fresca, mimada, tem tudo (tudo mesmo), é obesa e vai morrer virgem, mas é de boa com todo mundo, super simpática e acredito que seja autista (quem conhece ela sabe). Um dia ela começou a ter gravidez psicológica, tava criando que nem filho um Bidu de borracha sujo e fedido, dava mais leite que a vaca das Mococa, ai tivemos a brilhante idéia dar uma filha adotiva pra ela, por que de acordo com algumas especulações, por ela ser gorda e mimada, ela poderia ter um depressão fortíssima depois que tchutchucasse com outro cachorrinho e morrer, e por ser uma bolota, pode ter sérios problemas na coluna com a gravidez. Saimos à procura da filha da Polly, na qual já tínhamos escolhido o nome Charlotte, porque filha da Polly tinha que ser requintada e chique e merecia um nome que mostrasse tais qualidades. Vimos ela no pet shop que frequentamos, bebê, linda, fofa, e do tamanho de um ratinho, era a mais bonita, mas era também a mais barata, e todo mundo empurrando ela pra nós, não entendemos o porquê, mas levamos ela mesmo assim. Quando chegamos com a Charlotte em casa, na maior alegria do mundo, e apresentamos as duas, a Polly ficou estática (e nós mais ainda), cheirou ela um pouco, virou, e deitou na caminha com a maior tristeza do mundo, e ali ela ficou por muito, mas muuuito tempo. Uma frustração.
Enquanto isso, a louca da Charlotte começou a mostrar porque ela era um cão promocional (lembra do Marley?), com 2 meses de vida, esse animal já latia, mordia o calcanhar de todo mundo, comia coco e sujava a carinha toda, fazia xixi na casa toda e realizava proezas absurdas! Pensamos seriamente em devolver aquilo (que tava mais pra um porquinho da índia), mas não teve jeito, ela chorava pra ficar perto da gente, era uma gracinha, não resistimos. Mas a tristeza da Polly só aumentava, a ponto dela ficar doente e quase morrer! Então, numa atitude de desespero, levamos ela em um psicólogo de animais (acreditem meus caros leitores), que recomendou que ela tomasse Florais de Bach, após um longo e árduo período de tratamento e acompanhamento de profissionais, a Polly superou o trauma de ter que dividir seu espaço na casa e adotou a Charlotte como irmãzinha!
A Charlotte nunca consertou, ela chora pra pegar ela e quando vamos pegar ela morde, corre, tudo, quando joga a bolinha pra um lado e ela corre pro outro, ela treme, faz coco andando e em círculos (!!!), nunca aprendeu o lugar certo de fazer xixi, e ela tem um dom especial, quando conversamos cara a cara com ela, ela responde o som que emitimos, se grita ela grita (é mara!).
Bom, enfim, acho que todo mundo tinha que ter um cachorro, você pode ta feio que eles te acham a coisa mais linda, sentem quando voce ta triste e são mais fieis que qualquer ser humano que se preze!
E quanto mais eu conheço os seres humanos, mais eu amo os animais, especialmente a Polly e a Charlotte!

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