quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Amanda em face nua


Sim, essa é a Amanda, nua e crua.

Passo longe da perfeição.
Sou feita de alma, espírito e carne.
Nem sempre consigo que meu espírito fale mais alto que a alma e principalmente, a carne.

No primeiro deslize daquela que tinha de ser perfeita e para alguns até imaculada, a decepção e o susto por ver que na verdade ali tem mais um rosto, comum. Com erros inclusos no pacote.

Descobre-se então que Amanda tem fraquezas e... nossa... ela erra!

Aí vejo eu quem está a procura não de uma pessoa, uma amiga, gente, mas do cometa enlouquente que supostamente leva-os á um mundo de novidades, ou daquela que pode-se ver apesar da loucura imensa aparente uma resistência praticamente inviolável.
Vê-se então que até a maior das resistências é violável. Seja por fraqueza, momento ou vontade.

O valor mede-se não pelo erro, mas se o erro será contínuo e não reconhecido.
Garanto eu que reconheço, e minha luta mais árdua consiste em não dar continuidade ao erro. E o pior é que nem sempre consigo.

Mas o mais interessante é perceber cada palavra e cada gesto que cercou meus erros. Cada coisa que saiu daqueles que costumo chamar de amigos, companheiros e até irmãos.
Ainda tento entender o motivo por trás de cada um. Esse é o tipo de coisa que costuma grudar na minha cabeça.
Sempre tem quem derruba mais e quem ajuda a levantar. E eu sempre faço o máximo pra não guardar rancores. Afinal, os mais chegados também erram. E eu procuro amigos, humanos, errantes, perdoáveis.

Eu caio, mas me levanto.
Tento.

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