Eu realmente não consigo encontrar mais.
Na verdade, nem consigo mais nem olhar nos olhos para procurar.
Sinceramnete (infelizmente?), não sei mais o que é verdade e o que é mentira.
Eu posso ter escutado algo hoje, mas pela minha experiência e falta de vontade de cair em buraco de novo, acredito que amanha as palavras não vão valer mais, e as atitudes vão ser as mesmas.
No que eu acredito?
Ultimamente vi que o que eu quero acreditar nem sempre é a melhor opção para crer. Quantas vezes tudo não foi por agua abaixo no dia seguinte, quantas mentira, quantas palavras quebradas, quantas palavras e gestos inválidos...
Não sei nem mais no que eu quero acreditar.
Tem coisa que só o tempo.
Tem coisa que só vendo pra crer.
E eu nem sei se estou no tempo e ver.
Mesmo eu querendo encontrar aquele que eu quero outra vez, se eu souber da existencia, que ainda existe sim, eu não sei o que pensar. Pode me fazer sofrer mais ainda, já que vai ser algo existente porém intocável. Prefiro que não exista se for pra ser assim? se for pra ser intocável, prefiro enterrado? Estou um pouco mais egoísta agora, no momento. E novamente pela auto-proteção.
O que vejo hoje não me permite gostar. Isso ficou tão claro. A casca que estou vendo me dá vontade de ficar longe, e me dá desgosto e me faz chegar aonde eu quero: no desgostar.
Talvez isso seja mais seguro no momento. Está sendo seguro. A distância, a ausência e a decepção me mantém segura as vezes.
Como eu queria encontrar...como eu queria....! mas o que eu faia se encontrasse? O que aconteceria se eu encotnrasse? E se eu encontra-lo porém distante? Quem me garante um bom fim? Mesmo sendo tudo aquilo que eu mais desejo e mais espero, mais quero...ver de novo algo morto que deixou saudade.
Aquilo que eu mais amaria, que seria surreal de tão bom e intenso que seria, pode ter dois finais: um alívio ou um fardo ainda maior.
Quem em dera se fosse o alívio.... quem me dera se fosse o descanso...o descanso e o alívio que eu tanto desejo.
Mas algo me diz que não será assim. E eu, já tenho comigo as minhas armaduras, fugas e remédios.
Prefiro permanecer como estou. Sem expectativas. Pouca esperança.
Se vier algo bom, receberei, de braços abertos como nunca. Mas é seguro não esperar.
Só quero continuar me mantendo firme.
Amanda!
ResponderExcluirComo eu disse, aquele seu artigo em que recentemente comentei me despertou a curiosidade em acompanhar seu blog. Não costumo visitar ou comentar em muitos blogs, a não ser que sejam sobre português, concurso público ou servidor público. (paranoia [sem acento] de estudante de direito) huahuaha
Percebi, também, com base em seus dois últimos posts que você recentemente passou por uma perda de uma pessoa importante pra você. E, talvez, seja essa perda que vem lhe motivando a escrever tais textos.
Não quero lhe incomodar ou invadir a sua intimidade, mas desejo-lhe forças para superar esse momento. Com certeza essa ferida, que aparentemente ainda se encontra aberta, vai cicatrizar e lhe deixará grandes ensinamentos. Pelo menos eu mudei bastante, quando passei por algumas perdas.
Não sei por que nos submetemos a essas lições, mas com certeza possuem alguma finalidade. Força!
Como dizia Vincius e Baden Powell, a benção, Amanda!