segunda-feira, 4 de maio de 2009

Crescendo

As vezes eu vejo que realmente o tempo anda passando.
Um dia você é dependente dos pais, e no outro, arrumando para ir morar sozinho.
Um dia você quer um amor adolescente, no outro dia você ja pensa em casar, ou pensa em não querer ninguem.
Derrepente você ve que várias lágrimas que já derramou não fazem mais sentido.
Vejo que já não tenho paciencia para muita coisa, que meus objetivos são outros assim como meus desejos.
Antes, eu queria segurança maternal, hoje, aventura.
Não me aventurar em riscos sem propósitos, mas entendi que o que vale a pena é o que tem um propósito.
Vi que não tenho limites para alcansar o que quero.
O que antes era surreal, hoje, é real.
Vi que minha carência era imatura, hoje nao tenho tanta carência de um conto de fadas, de um homem, mas tenho carência de plenitude.
Meus sonhos sao outros, e descobri também que sonhos não são para adolescentes e crianças, mas para pessoas maduras, visionárias. Eu já não sonhava mais em meio a penumbra da desilusão, hoje, sou realmente sonhadora, visionária eu diria. Cada dia, um novo sonho.
Descobri que minha felicidade não depende de alguém, que na verdade, hoje eu quero muito mais fazer alguem feliz do que usar alguem como bode expiratório para a minha suposta felicidade. Quero ter algo a transmitir. Mas primeiro, quero aproveitar, curtir cada amigo, cada viagem, cada luta, e depois, enfim, ter um grande e único amor. Amor maduro, amor de verdade.
Agora estou no momento de me amar. As vezes é bom olhar pra dentro do coração e não ver nenhum sentimento, ninguém pra te fazer chorar, é bom, por um momento, estar livre para apaixonar em si.
Hoje eu vejo que sou assim, livre.
É bom ver que eu não sou mais a mesma, assustador, mas muito bom.

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