domingo, 30 de agosto de 2009

Nostalgia

Vi hoje no orkut de uma amiga algumas fotos antigas, e resolvi olhar algumas fotos antigas também, nossa... isso é tão estranho!!
Dá um aperto no peito e não sei bem o motivo, se é saudade, se é alegria, tristeza, ou tudo junto!

Eu poderia falar de mil coisas se fosse lembrar de tudo que já rolou na minha vida, mas hoje foquei em um ano, 2007.
Derrepente eu tinha resolvido me afastar de todos os meus melhores amigos por decepções que vi depois que eram besteira. Nesse tempo, resolvi dar uma volta por ai e conhecer tudo novo, ah se eu soubesse o que eu conheceria!
17 anos, eu ainda pesava 58kg, estava no terceiro colegial e ia no Garage 80! Há!
Foi o ano que eu descobri que amor existe e que é muito estranho e perigoso, nossa, como foi bom cada momento dessa descoberta, que hoje vejo o tanto que foi...bonitinha! haha! Medo, dúvida, choro, felicidade, porta de escola, encontros escondidos, amor infantil. Que saudade disso! Pena que amor de colegial, de 17 anos não é coisa que volta atrás mais! Mas o que eu vivi valeu a pena, vai dar muita história pra contar e eu adoro me lembrar! Como tanta coisa se tornou cômica hoje, choros que hoje me fazem rir, quantos momentos embaraçosos que me deixam sorrindo de pensar!

Me lembro a primeira vez que eu saí com o cara que eu estava apaixonada. Meu "primeiro encontro". Era um garoto com cara de criança, um ano mais novo que eu, que veio me buscar em casa de óculos e cabelinho de franja! haha! e eu parava e pensava "eu estou tendo um encontro!". Fomos á um teatro perto da minha casa, eu não sabia nem como me comportar! Durante o teatro aquele desconcerto de não saber o que fazer, se eu encostava, se eu pegava na mão, ou se eu ficava parada esperando alguma coisa acontecer, meu coração quase pulando pela boca! Quando derrepente eu decidi colocar a mão nas costas do garoto (que sentou na minha frente porque os lugares tinham acabado, haha), saimos de lá, demos uma volta pela redondeza mesmo e quando ele ia me deixar na porta de casa, minha mae ligou perguntando se eu e meu "amiguinho" não queriamos subir e tomar uam sopa, ai é claro que fomos! Minha mãe sacando que eu tava tendo um encontro e rindo da situação com ela mesma, e eu, feliz da vida. Quando subimos para o segundo andar pra ver um filme, sentamos no mesmo sofá meio recostados, eu sentia que meu coração ia explodir de tanta ansiedade, e derrepente, o menino começa a pegar na minha mão devagarinho, quase desmaiei! Ficamos ali de mãos dadas, sem conversar muito (acho que devido á uma "semgraçesa" mutua), ai lembro de passar a mão no cabelo dele meio desajeitada, e curti aquele momento como se fosse um ápice! Quando ele foi embora fiquei toda sorridente, carinah de menina apaixonada, deitei na cama e fiquei pensando em cada detalhezinho! E foi assim durante uma semana! haha!
Era tão legal, quando ele me buscava na porta da escola, isso pra mim era tudo de bom! Como eu acho lindo essas coisas de amor inocente...
Os encontros escondidos, os beijinhos, as cartinhas, os desenhos (desenhos! isso é muito bonitinho!!), as vezes que o garoto fugiu pra não levar da minha mãe, tudo! Tenho tudo guardado até hoje! Acho bom lembrar desses momentos, contar essas histórias pra minha filha um dia e mostrar tudo, compartilhar com ela quando ela tiver o "primeiro amor de verdade", ou daqui uns anos parar e ver como tudo mudou e como cada momento é gostoso e especial. Hoje mesmo vejo que tanta coisa mudou, tudo é tão diferente, as pessoas mudaram, muitas que passaram pela minha vida eu nunca mais nem vi, tudo é tão mudado na minha vida que ás vezes faz bem parar e ver o que deixei pra trás e adimirar a vida que eu soube fazer, com suas dores e delícias! E sim, cada momento é especial. É muito estranha essa sensação, mas muito gostosa...
Olho pra essas coisas e acho tudo tão...precisoso, tão bonitinho, tão fofo, tão bom de lembrar! As coisas passam, as pessoas passam, mas cada momento fica marcado, cada coisa constói um pouquinho da nossa história de vida.
Não sei se hoje em dia, devido á minha idade e experiência de vida, eu teria uma sensação dessas de "primeiros amores", mas eu gostaria!
Acho que se eu pudesse, eu escolheria alguns momentos pra viver de novo, que nem um sonho, e derrepente voltar pra realidade, só pra ter aquelas sensações e momentos outra vez.

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